"Let´s clean up fashion" - foi a campanha realizada pelo Greenpeace para averiguar como as grandes grifes italianas e francesas estão agindo em relação ao meio-ambiente, se estão de fato mudando seus conceitos de manufatura e comercialização.
Elas que sempre foram sinônimo de consumismo em todo o planeta, hoje precisam rever suas políticas de negócio e se adaptarem a um mundo mais consciente.
O Greenpeace relacionou 15 das mais famosas grifes e aplicaram 25 questões sobre três tópicos:
01. Política de compra de couro (se é proveniente de criações de gado ligada ao desmatamento de florestas);
02. A origem da celulose usada para fazer embalagens de papel (se também ocasionou a derrubada ilegal de árvores);
03. A qualidade da produção têxtil (considerando a contaminação química dos recursos hídricos).
02. A origem da celulose usada para fazer embalagens de papel (se também ocasionou a derrubada ilegal de árvores);
03. A qualidade da produção têxtil (considerando a contaminação química dos recursos hídricos).
Cada tópico foi avaliado dessa maneira:
Vamos o ranking.
1° Lugar - VALENTINO
Quem lidera o ranking, apresentando um desempenho “bom” é a grife italiana Valentino. De acordo com o Greenpeace, a marca é transparente sobre seu compromisso com a implementação de políticas de desmatamento zero para o couro e embalagens e procura reduzir ao máximo o impacto ambiental da produção de tecidos.
2° Lugar - GIORGIO ARMANI
1° Lugar - VALENTINO
2° Lugar - GIORGIO ARMANI
Segunda colocada no ranking, a Armani respondeu apenas parcialmente e com um baixo grau de transparência o questionário, segundo o Greenpeace. Embora demonstre comprometimento com a compra responsável de couro e da celulose para fabricação de embalagens, a marca não se posiciona a respeito do uso de produtos químicos nas suas roupas que possam contaminar recursos hídricos ao fim do seu ciclo de vida.
3° Lugar - CHRISTIAN DIOR
Em resposta ao questionário do Greenpeace, a Christian Dior afirma que tem políticas de desmatamento zero em vigor com relação ao couro e à celulose. Apesar disso, a Ong ambientalista diz que a empresa ainda usa produtos químicos perigosos na confecção dos tecidos.
4° Lugar - GUCCI
A italiana Gucci também está comprometida com políticas que garantam a sustentabilidade de suas matérias-primas. Para alcançar um desempenho mais exemplar, no entanto, a marca precisa abraçar metas de desintoxicação do processo têxtil.
5° Lugar - LOUIS VUITTON
A Louis Vuitton afirma ter políticas de desmatamento zero com relação à origem do couro e à compra de celulose. Mas, segundo o Greenpeace, a holding deixa a desejar nas metas de desintoxicação da produção têxtil.
6° Lugar - ERMENEGILDO ZEGNA
A marca de luxo italiana Ermenegildo Zegna é outra de desempenho mediano quando o assunto é meio ambiente, na avaliação do Greenpeace. A principal crítica feita pela Ong é a de que a grife ainda não se juntou à campanha de desintoxicação do Greenpeace, a Detox.
7° Lugar -VERSACE
A grife de alta-costura comandada por Donatella Versace se empenha em garantir a sustentabilidade da origem do papel que usa em suas embalagens e também do couro. Entretanto, segundo a Ong, a marca ainda não aceitou um compromisso vinculativo para colocar em prática a política de desmatamento zero e o programa Detox.
8° Lugar - SALVATORE FERRAGAMO
Famosa por suas bolsas e sapatos ostentados por beldades como Marilyn Monroe, Audrey Hepburn e Claudia Schiffer, a grife italiana Salvatore Ferragamo não convence quando o assunto é meio ambiente. Segundo o Greenpeace, apesar da marca demonstrar preocupação com a origem do papel de suas embalagens, ela ainda carece de um compromisso vinculativo pelo Desmatamento Zero e pela eliminação de produtos químicos perigosos na confecção dos tecidos.
9° Lugar - ROBERTO CAVALLI
De acordo com o Greenpeace, a grife de alta-costura Roberto Cavalli não forneceu respostas concretas para a pesquisa, tampouco assinou compromissos de desmatamento zero. De acordo com a Ong, “não há garantia de que a empresa possui políticas que asseguram o respeito às florestas e aos recursos hídricos”.
10° Lugar - ALBERTA FERRETTI
A lista de marcas reprovadas pelo Greenpeace começa com Alberta Ferretti. Especializada em roupas da moda feminina, a grife não respondeu ao questionário da Ong,"recusando-se a compartilhar” informações sobre sua política de compra de couro e celulose e uso de produtos tóxicas na produção têxtil.
11° Lugar - CHANEL
Por não tomar qualquer decisão sobre melhorias em suas políticas ambientais, a Chanel também aparece entre os últimos colocados no ranking. Segundo o Greenpeace, a marca não respondeu a pesquisa sobre suas práticas de negócios.
12° Lugar - DOLCE & GABBANA
Outra grife de alta-costura criticada foi a Dolce & Gabbana. Segundo o Greenpeace, a marca "não respondeu" ao questionário, o que, segundo a Ong, demonstra falta de transparência com os consumidores sobre sua política ambiental.
13° Lugar - HERMÈS
Conhecida pela elegância e sobriedade de suas coleções, a grife francesa é outra que decepciona no ranking de moda verde. De acordo com o Greenpeace, a marca não respondeu a nenhum dos questionários sobre a política ambiental da sua produção.
14° Lugar - PRADA
Símbolo de luxo e status, a grife italiana Prada está longe de ser considerada ecofriendly, segundo a Ong ambientalista. Como suas antecessoras no ranking, a marca não respondeu ao questionário sobre política ambiental.
15° Lugar - TRUSSARDI
Fechando a lista de grifes de alta-costura menos verdes, aparece mais uma italiana, a Trussardi. O mau desempenho deve-se à recusa da marca em responder o questionário de política ambiental, o que, segundo o Greenpeace, demonstra falta de compromisso e transparência com os consumidores.
Research:
http://exame.abril.com.br/
http://www.greenpeace.org/
Está bastante claro que ainda falta muito a percorrer, mas o que não podemos permitir é que ainda haja empresas - ainda mais com esse porte - que nem sequer preocupam-se com o tema ambiental/social. A grande maioria delas, tem sua produção em países como China e Índia, justamente os países mais poluídos do mundo e que infelizmente ainda contam com mão de obra escrava.
O quanto o "status" é importante na sua vida?
Um abraço a todos,
3° Lugar - CHRISTIAN DIOR
Em resposta ao questionário do Greenpeace, a Christian Dior afirma que tem políticas de desmatamento zero em vigor com relação ao couro e à celulose. Apesar disso, a Ong ambientalista diz que a empresa ainda usa produtos químicos perigosos na confecção dos tecidos.
4° Lugar - GUCCI
A italiana Gucci também está comprometida com políticas que garantam a sustentabilidade de suas matérias-primas. Para alcançar um desempenho mais exemplar, no entanto, a marca precisa abraçar metas de desintoxicação do processo têxtil.
5° Lugar - LOUIS VUITTON
A Louis Vuitton afirma ter políticas de desmatamento zero com relação à origem do couro e à compra de celulose. Mas, segundo o Greenpeace, a holding deixa a desejar nas metas de desintoxicação da produção têxtil.
6° Lugar - ERMENEGILDO ZEGNA
A marca de luxo italiana Ermenegildo Zegna é outra de desempenho mediano quando o assunto é meio ambiente, na avaliação do Greenpeace. A principal crítica feita pela Ong é a de que a grife ainda não se juntou à campanha de desintoxicação do Greenpeace, a Detox.
7° Lugar -VERSACE
A grife de alta-costura comandada por Donatella Versace se empenha em garantir a sustentabilidade da origem do papel que usa em suas embalagens e também do couro. Entretanto, segundo a Ong, a marca ainda não aceitou um compromisso vinculativo para colocar em prática a política de desmatamento zero e o programa Detox.
8° Lugar - SALVATORE FERRAGAMO
Famosa por suas bolsas e sapatos ostentados por beldades como Marilyn Monroe, Audrey Hepburn e Claudia Schiffer, a grife italiana Salvatore Ferragamo não convence quando o assunto é meio ambiente. Segundo o Greenpeace, apesar da marca demonstrar preocupação com a origem do papel de suas embalagens, ela ainda carece de um compromisso vinculativo pelo Desmatamento Zero e pela eliminação de produtos químicos perigosos na confecção dos tecidos.
9° Lugar - ROBERTO CAVALLI
De acordo com o Greenpeace, a grife de alta-costura Roberto Cavalli não forneceu respostas concretas para a pesquisa, tampouco assinou compromissos de desmatamento zero. De acordo com a Ong, “não há garantia de que a empresa possui políticas que asseguram o respeito às florestas e aos recursos hídricos”.
10° Lugar - ALBERTA FERRETTI
A lista de marcas reprovadas pelo Greenpeace começa com Alberta Ferretti. Especializada em roupas da moda feminina, a grife não respondeu ao questionário da Ong,"recusando-se a compartilhar” informações sobre sua política de compra de couro e celulose e uso de produtos tóxicas na produção têxtil.
11° Lugar - CHANEL
Por não tomar qualquer decisão sobre melhorias em suas políticas ambientais, a Chanel também aparece entre os últimos colocados no ranking. Segundo o Greenpeace, a marca não respondeu a pesquisa sobre suas práticas de negócios.
12° Lugar - DOLCE & GABBANA
Outra grife de alta-costura criticada foi a Dolce & Gabbana. Segundo o Greenpeace, a marca "não respondeu" ao questionário, o que, segundo a Ong, demonstra falta de transparência com os consumidores sobre sua política ambiental.
13° Lugar - HERMÈS
Conhecida pela elegância e sobriedade de suas coleções, a grife francesa é outra que decepciona no ranking de moda verde. De acordo com o Greenpeace, a marca não respondeu a nenhum dos questionários sobre a política ambiental da sua produção.
14° Lugar - PRADA
Símbolo de luxo e status, a grife italiana Prada está longe de ser considerada ecofriendly, segundo a Ong ambientalista. Como suas antecessoras no ranking, a marca não respondeu ao questionário sobre política ambiental.
15° Lugar - TRUSSARDI
Fechando a lista de grifes de alta-costura menos verdes, aparece mais uma italiana, a Trussardi. O mau desempenho deve-se à recusa da marca em responder o questionário de política ambiental, o que, segundo o Greenpeace, demonstra falta de compromisso e transparência com os consumidores.
Research:
http://exame.abril.com.br/
http://www.greenpeace.org/
Está bastante claro que ainda falta muito a percorrer, mas o que não podemos permitir é que ainda haja empresas - ainda mais com esse porte - que nem sequer preocupam-se com o tema ambiental/social. A grande maioria delas, tem sua produção em países como China e Índia, justamente os países mais poluídos do mundo e que infelizmente ainda contam com mão de obra escrava.
O quanto o "status" é importante na sua vida?
Um abraço a todos,
Daniela Prieto
Nenhum comentário:
Postar um comentário